Localizada na província San Martin, a cidade de Tarapoto, no Peru foi o cenário do VIII Fórum Social Pan Amazônico (FSPA), realizado entre os dias 28 de abril e 01 de maio de 2017. Sendo uma região marcada por disputas territoriais e pela expansão do agronegócio – com destaque para o monocultivo de dendê e para loteamento de grandes extensões de terra para o setor petroleiro, que coloca em risco fontes de água doce, além de trazer uma série de outros problemas –, Tarapoto foi escolhida estrategicamente para que a luta dos povos indígenas e de comunidades tradicionais possa ser fortalecida de forma a combater o processo de expropriação que avança naquela região.
Durante o Fórum foram desenvolvidos espaços de diálogos e debates: 1) Cidades para viver na Panamazônia Andina; Educação Comunitária Intercultural; Descolonialidade/Descolonização do Poder e Autogoverno Comunitário; Mega Projetos e Extrativismos; Soberania e Segurança Alimentar; Mudanças Climáticas e Amazônia; Comunicação Panamazônica para a vida; Mulheres Panamazônicas-Andinas e Juventude Panamazônicas-Andina. As estratégias e compromissos para cada uma dessas temáticas foram pactuadas no documento final do Fórum: A Carta de Tarapoto.
A Fundação Viver Produzir e Preservar (FVPP) participou do Fórum, sendo representada pelas colaboradoras Maria Aparecida Brandão Monte e Cláudia Medeiros. “Estamos construindo uma abordagem cultural mais participativa e artística com a metodologia de atendimento, novas linguagens e dimensões da liderança e fortalecimento dos povos indígenas, dessa forma, a participação da FVPP no evento foi de muita importância”, destacou Aparecida.
O FSPA foi articulado com o objetivo de acolher grupos que lutam em defesa da Pan Amazônia e pela garantia dos direitos de seus povos.
Assessoria de Comunicação FVPP