CFR de Anapu entrega novos técnicos em Agropecuária à Região.

15 de fevereiro de 2016

A Casa Familiar Rural de Anapu entregou à região da Transamazônica novos técnicos em agropecuária.
No total 33 alunos formandos do Ensino Fundamental e Médio subiram mais um degrau na formação técnica.
Durante a cerimônia, os alunos todos de estilo cowtry, emocionaram-se e emocionaram os convidados.
Marcos Bandeira, representante dos alunos, é um exemplo de que a pedagogia da Alternância dá certo!
O formando já sai da Casa Familiar Rural direto para a Universidade Federal do Pará. Aprovado para o curso de engenharia agronômica, o filho de agricultor diz que é fruto da educação do campo.
” Eu vou comparar uma história bíblica da travessia do mar vermelho do povo de Israel com a nossa. O mar vermelho representa as dificuldades, porém a fé e a persistência, representam a travessia deles, e aqui, o nosso desempenho…

 

As aprovações dos alunos em instituições públicas. Mostrando o potencial de cada colega oriundo da roça!” Concluiu Marcos.
A Casa que recebeu o nome de Doroty Stang, em homenagem a luta da missionária em defesa da reforma agrária e da educação no meio rural, é hoje referência em todo o Pará.
Irmã Elsi que participa ativamente da CFR também lembrou do compromisso de formar para a vida homens e mulheres de bem que serão incluídos no mercado de trabalho regional. Ela reforçou a importância da Escola, da Família e dos Governos na construção de uma sociedade igualitária.
Também fez menção à vida simples do campo. À importância dele para o mundo lembrando de uma passagem bíblica do livro de São Mateus:
“O Reino dos ceus é um tesouro escondido no campo.” Acrescentou Irmã Else Terhorst.
A equipe de docentes agradeceu a parceria de cada entidade que soma para o sucesso da CFR de Anapu.
Uma delas é a Fundação Viver Produzir e Preservar que não só apoia como acredita no método pedagógico defendido por Paulo Freire, patrono da educação, que lembra que:
” Educação não transforma o mundo. A educação muda as pessoas e as pessoas transformam o mundo”.
E é justamente esta educação libertadora que os movimentos sociais multiplicam!
Para Antônia Martins, Coordenadora Executiva da Fvpp, a formação dos técnicos é a continuação do trabalho coletivo e da luta pela permanência do homem do campo no meio rural.
” Se tem incentivo e se o agricultor encontra saídas para que o filho estude no campo significa que ele vai continuar na roça, sobrevivendo da agricultura familiar e alimentando a cidade. Sem esquecer que o filho também vai devolver a gratidão ao campo através da formação técnica.”
Disse Antônia Martins.
É a Fundação Viver Produzir e Preservar levantando a bandeira da educação e acreditando nas Casas Familiares Rurais.

Raiany Brito / ASCOM Fundação Viver Produzir e Preservar

Veja também

GIZ no Brasil

GIZ no Brasil

No mês de março recebemos na Fundação Viver Produzir e Preservar o Dr. Benno Pokorny, representante da GIZ (Cooperação...